Já foi uma região de pouca importância para os antigos. Não havia habitantes, apenas alguns pescadores à procura de camarão, siri e berbigão. Estes animais se encontram nesta área justamente porque se desenvolvem em regiões de manguezais. É também por este motivo que a habitação nunca foi procurada – o solo é lodoso e muito úmido. No início da década de 1970 a prefeitura aprovou o loteamento da região, apesar de ferir o artigo 2º do código florestal que afirma que regiões estabilizadoras de mangues e fixadoras de dunas devem ser preservadas. O responsável pelo projeto de urbanização foi João Prudêncio de Amorim, que, na época, era dono de uma imobiliária que atendia nas cidades de Florianópolis e Biguaçu. Foram organizados lotes para construção de imóveis, ruas e praças. A partir deste momento, a praia do Pontal passou a ser chamada de Balneário da Daniela, em homenagem a uma das netas de Prudêncio de Amorim.
A formação geográfica da Praia Daniela impressiona por si só. É uma ponta de areia com vegetação que se estende para o mar, avançando sobre as águas.
Uma comunidade onde residências de luxo se misturam com casas tradicionais e que conserva a tranquilidade de quem procura ficar longe da excessiva movimentação turística. É banhada pelas águas calmas e mornas da baía norte, perfeitas para quem frequenta a praia com crianças e idosos.
A região conta com poucos serviços. Lá, o lazer é caminhar pela praia, pescar e desbravar as belezas naturais que o manguezal, principal formação vegetal da área, esconde. Badalação, festas e maior movimentação turística ficam em praias próximas, com fácil acesso de carro.